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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Postagem de 08.10.2009

Não sei se é bem verdade tudo o que a imprensa diz a respeito dos “sem-terra”. Em caso de resposta positiva, ainda que a causa deles seja legítima e a luta deles seja sincera, parece que desta vez, eles passaram dos limites. Se você quer se manifestar contra as injustiças e contra as desigualdades, destruir o que pertence àqueles que tem um pouco mais que você não é a melhor maneira. Se eu entro na mansão de um rico e destruo o que tem lá dentro só porque ele tem o que muita gente não tem, além de ser egoísta e invejoso, por achar que ele não tem direito de ter, estou me rebaixando ao mesmo nível de qualquer assaltante, que acha que o que faz é certo, que suas atitudes são um trabalho como qualquer outro, que aqueles que têm um celular melhor que o dele não têm o direito de tê-lo, que eles têm apenas a obrigação de compartilhar seus celulares e outros bens com ele. Enfim, nos acostumamos a permitir que, nesta sociedade, qualquer um consiga o que quer de graça, apenas com o uso da força, e que uma horda de parasitas opte por esse estilo de vida, vivendo às custas do que os outros pagam para que eles tenham. Voltarei a comentar sobre isto.
Foi uma atitude prepotente a do MST de invadir aquela fazenda e destruir várias laranjeiras. Ali estava patente que eram terras produtivas, que foram cultivadas por gente trabalhadora, honesta e decente. O proprietário das terras aparentemente não tem culpa de ter mais terras que muita gente. Não é tomando de quem tem e que aparentemente suou honestamente para ter que se vão resolver as desigualdades. Se eu, por exemplo, tenho um carro, um computador e um celular, eu trabalhei para tê-los. Tudo bem que muitos podem ter trabalhado mais que eu mas não têm o que eu citei, mas eu não tenho culpa se muitos moradores do Pirambu, em Fortaleza, não têm essas coisas. Seria injusto se me tomassem essas coisas e me deixassem no prejuízo, pois eu paguei por elas. Não quero com isso defender a propriedade privada, tampouco os interesses das elites. É apenas uma questão de justiça. “Daí a César o que é de César e à Deus o que é de Deus”. Voltarei a comentar sobre isto. Por hora, leiaesmo  direito de ter, estou me rebaixando ao ntra as desigualdades, destruir o que pertence :



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