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sábado, 29 de novembro de 2008

Edição de 29.11.2008

Solidariedade aos irmãos, blogueiros, internautas e todos os demais moradores de Santa Catarina

Companheiros, do que vocês mais precisam agora??? Podemos ajudá-los??? Esperamos que fiquem bem.
Alguem dentre vós pode explicar o que está acontecendo em SC??? Por que tudo isto está acontecendo??? Nunca tinha ouvido falar de coisa igual na terra de vocês. Aqui no Nordeste, por exemplo, chove pouco, mas quando a chuva vem, ela não dá trégua. No Ceará, já houve enchentes recentes, mas não da mesma magnitude que a vossa, a ponto de inundar um Estado inteiro. Elas ficaram mais restritas a algumas regiões do interior. Não conheço bem a vossa terra, então não consigo imaginar a situação. Não seria o momento mais conveniente para apontar responsabilidades mas, tudo isto podia ter sido prevenido pelas autoridades??? Talvez sim. Soube de muitas ocorrências de deslizamento de terra e soterramento de imóveis.
Sei que em São Paulo vive acontecendo isto várias vezes por ano. Acompanho as notícias daqui. Lá fica patente o despreparo das autoridade paulistas para lidar com esta situação. Aquela cidade é mal estruturada para receber a água da chuva. Uma gota que cai do céu já é o suficiente para inundar as marginais e provocar uns cem quilômetros de congestionamento. Um absurdo!!!
No caso de Santa Catarina, acredito que esteja chovendo sobre vocês mais que o normal. A componente natural deve estar prevalecendo. Vou rezar por vocês.
Tenho duas lembranças, uma direta e outra indireta, relacionadas com enchentes.
Em meados de abril de 1997, voltava eu da escola em um ônibus quando vi que a Avenida Mister Hull, na altura do Campus do Pici, em Fortaleza, estava inundada. Os moradores da área tiveram que derrubar o muro da universidade para que a água escoasse. O coletivo com alguma dificuldade atravessou as águas. Assim, não tive tanta dificuldade para chegar a minha casa. Foi o único ponto de alagamento que vi naquele dia.
Em primeiro de janeiro de 1999, há praticamente dez anos, liguei a tv e não esqueço a cena que vi: o finado programa policial CIDADE ALERTA mostrava imagens de mais uma enchente em São Paulo. O que mais chamou a atenção nisto foram as imagens ao vivo de um homem se jogando na água para salvar um cachorro que estava se afogando. Isto é que é ser humano de verdade, ter compaixão por toda forma de vida que sofre.
Para saber mais sobre o ocorrido em SC e tentar ajudar as vítimas, acesse:

http://www.interney.net/blogs/inagaki/2008/11/26/como_ajudar_os_desabrigados_pelas_enchen/.
http://desabrigadositajai.wordpress.com/.
http://www.institutoarete.org/.
http://br.noticias.yahoo.com/especiais/chuvassc.html.





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Prenda-me se for capaz

Ainda há pouco, estava assistindo a um filme com esse nome, um que tem o Di Caprio no papel principal. Filme impressionante, baseado na história real de um cara que falsificou muitos cheques e se fez passar por diversos tipos de profissionais, principalmente pilotos de avião, tornando-o perseguido, dentro e fora dos EUA, durante 4 anos.
Bem, senti uma ponta de inveja dele. Um cheque emitido por mim há um mês retornou. Não tive o privilégio de passar trote nos colegas de colégio ou de faculdade dando aulas no lugar de algum professor, andar escoltado por lindas aeromoças, ser parado por crianças me pedindo autógrafo (nem sabia que piloto de avião estava com essa bola toda), nem de exercer a medicina antes de me formar. Por outro lado, graças a Deus, não fui perseguido. O pior que me aconteceu foi ter o nome enviado para uma “lista negra” e ter meu cartão de crédito bloqueado, mas graças a Deus já resolvi tudo. Passei pela angústia de precisar retirar dinheiro de um caixa eletrônico de madrugada e minha conta ter sido misteriosamente bloqueada por algumas horas. Mas já está tudo sob controle. Dizem que não vou poder mais comprar um carro financiado. Never mind, eu compro à vista mesmo. Não vou deixar de dormir por causa disso. O importante é que não sou criminoso. Não procuro aparentar ser o que não sou. Por isso, às vezes sou muito sincero ao postar aqui. Mais sincero do que deveria ser.
Acho que a Super Renata comentaria melhor o longa metragem que falei (http://wwwrenatacordeiro.blogspot.com/).


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Evangelho de 29112008

Lucas 21,34-36

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 34“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra.
36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar a tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/index.php?&dia=29&mes=11&ano=2008.



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3 comentários:

ETERNA APAIXONADA disse...

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Ser o que somos... Eis a questão... Como na vida real, aqui somos também quem somos!
Alguns preferem a distância disso e, devem ser assim lá no real...
Então, como faço parte do time da transparência, só posso lhe dizer: parabéns e avante!
Gostei muito do post que dimensiona que não existem fronteiras para a solidariedade!
Obrigada pela visita!
Bom domingo e uma semana muito feliz!
Beijos

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Ynot Nosirrah disse...

Mais coisas interessantes das quais me toquei no filme "Prenda-me se for capaz".
Houve uma cena em que tocaram uma música brasileira cantada em inglês. Acho que foi "Garota de Ipanema". Foi quando o protagonista estava escondido em um hotel de Hollywood e chegaram os federais para pegá-lo, mas ele consegue passar a perna em Tom Hanks.
Acho que os franceses devem ter odiado este filme. As relações entre França e EUA já foram boas. Os primeiros ajudaram no processo de independência dos segundos. Mas acho que agora eles não se bicam, principalmente após a invasão do Iraque, quando a França foi radicalmente contra. Os franceses não gostam muito de conversar em inglês. Quando o protagonista Frank foi preso na França, o agente Carl fez referência indireta aos franceses como sendo primitivos, brutos e violadores de direitos humanos. Enfim, comparou a França com um país como o Brasil.
Houve uma cena em que Frank se fez passar por professor de francês, quando ainda era aluno secundarista. Isto me fez lembrar que quando eu cursava veterinária, e passei por uma disciplina chata, havia um monitor metido a besta, que fazia muito isto, com as bençãos do professor. O cara se achava o tal. Muitas vezes se esquecia que ainda era só um estudante universitário recebendo bolsa prá ser capacho de alguém. Ele mesmo disse uma vez que a função do monitor era ser olheiro do professor, principalmente o daquela disciplina. Por quê? O professor-chefe daquela cátedra (havia outro professor, que não se dava muito bem com ele), era um dos fundadores daquela faculdade, era um dos docentes mais antigos em serviço e em idade da universidade e era "peixe" do reitor. Portanto, aquele rapaz se considerava feito na vida e com as costas largas. E muita gente beijava os pés dele, principalmente outros monitores de outras disciplinas e até de outros cursos. Então, se achava no direito de se intrometer no trabalho deles. O próprio contou que uma vez, pais de uma acadêmica, não me recordo de qual curso, o procuraram achando que ele fosse professor, e ele assim se fez passar. Reclamaram do comportamento da filha e ele sugeriu a "Lei Chico de Brito". Acho que isso queria dizer que ela devia entrar na porrada. Certa vez o sacana veio criar caso comigo porque eu estava fazendo o trabalho sacal de montar uma lâmina microscópica com a maior delicadeza possível e ele achava que eu estava usando óleo demais. Devia tê-lo feito engolir uma lâmina daquelas cheia de óleo.
Não escrevi esta postagem nem estou complementando com esses comentários com o objetivo específico de criticar A ou B, mas acabei me empolgando e desabafando uma coisa que precisava falar há tempos. Então vocês podem deduzir o quanto aquele cidadão era sonso. Se foi sonso a esse ponto, espero em Deus que não tenha aprontado coisa pior por aí. Tempos depois, soube que um conhecido meu da veterinária foi preso, já depois de formado, por envolvimento em assaltos do tipo "saidinha bancária". Ainda bem que não era aquele monitor.
O tempo mais mal empregado da minha vida foram os três anos em que fingi que estava estudando veterinária. Dali só trouxe más recordações. Depois conversaremos melhor sobre isto.

Ynot Nosirrah disse...

Ainda sobre o filme, lembro-me que quando fui cursar farmácia, no primeiro dia de aula apareceu um cidadão se passando por professor de química geral. E todo mundo acreditou, porque o cara parecia mesmo, estava caracterizado como tal e era professor de alguns cursos pré-vestibulares. E o cara começou a dar aula, expondo a grade curricular da disciplina e fazendo medo, até que apareceu uma criatura do Centro Acadêmico e revelou que era trote. Nunca vi trote melhor na vida. rsrsrsrs