Setembro chegou e com ele o lendário Jornal Nacional completa 40 anos no ar. Esse telejornal é a cara do meu pai. Me recordo de minha infância, quando via meu querido velho chegar do trabalho, tomar um banho e ir direto para a poltrona, diante da TV, inteirar-se das noticias do dia. Acredito que muitos outros pais de família procediam como ele, em outros lares do país. Acho que esse hábito tende a enfraquecer. Com o advento da Internet, que permite acesso personalizado e ilimitado a quaisquer fontes de notícias "quentes", a qualquer momento, acredito que será menos comum o cidadão esperar a noite chegar para ver todas as noticias do dia de uma vez, quando pode acompanhar os acontecimentos ao longo do dia, no seu computador. Eu, por exemplo, pouco vejo TV e vejo a maioria das notícias no portal UOL, que é minha página inicial. Só ligo a TV quando sei que passará algo interessante. Infelizmente não passarei o costume de meu pai adiante, até porque não vejo necessidade.
Apesar de tudo isso que escrevi, sobre o Jornal Nacional estar saindo de moda, e de muitos o considerarem sensacionalista e tendencioso, este noticiário, que é o mais antigo do país em atividade e o primeiro a ser transmitido ao vivo em rede nacional, um jornal adiante de seu tempo e que integrou os brasileiros, é a cara do Brasil e tornou-se a musa inspiradora de outros telejornais. Por isso, tiro meu chapéu para ele e deixo uma pequena homenagem.
http://jornalnacional.globo.com/.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Estilo%20de%20Vida&newsID=a2637884.xml.
Além de tudo, neste primeiro dia do mês foi decretado o Dia do Corinthians. Bateram o centro para os festejos do centenário de fundação do clube, cujo clímax será exatamente daqui a um ano. Para saber mais, acesse o link no topo da coluna direita desta página ou vá direto ao endereço http://diadocorinthians.com.br/.
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terça-feira, 1 de setembro de 2009
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5 comentários:
Olá, Amigo Ynot!
Engraçado, Jornal Nacional também faz lembrar meu pai.
Mas Você está certo. Com tantos meios para ver a notícia, este hábito de assistir o JN aos poucos vai se acabar. Eu também quase não assisto mais televisão.
E até que enfim encontro um Corinthiano nessas paragens. Achava que só palmeirense dominava o meio virtual (nada contra, mas sabe como é...)
Beijos mil!!!
É verdade , desde criança que vejo o JN, hoje nem tanto mas de vez em quando dou uma olhada na chamada principal, acho que pelo hábito mesmo.
É a cara da TV brasileira.
Bem lembrado!
Eita que vai ser a maior festança em Sobral.
O carnaval fora de época, tem gente que vai se acabar....
Prá quem gosta , vai ser tudo de bom.
Ynot, olá.
Não se pode falar de lógica e de critérios quando da criação dos hospitais que você citou (nem de outros hospitais públicos de Fortaleza). Assim, não houve alguma espécie de "Plano Diretor" para eles. Foram surgindo ao sabor de decisões pessoais, pressões políticas, questões administrativas etc.
Senão, vejamos:
Hospital de Messejana - Inicialmente um sanatório particular de 20 leitos para a internação de pacientes tuberculosos; foi salvo de uma falência aí pelos anos 40 ao ser adquirido pelo Governo do Estado do Ceará; passou depois a ser um nosocômio federal para o atendimento de previdenciários do Norte e Nordeste do país, portadores cardiopatias e pneumopatias; há cerca de 20 anos tornou a ser estadual e de referência para o SUS; construído distante do centro de Fortaleza, por estar numa das entradas da cidade é bem localizado para a sua função de hospital terciário e de referência para todo o Ceará.
Hospital de Saúde Mental de Messejana - Não sei a história desta instituição; por ser também um hospital estadual de referência é aplicável a este, quanto à localização, o que foi dito sobre o Hospital de Messejana (de Coração e Pulmão).
Hospital Geral Waldemar de Alcântara - Construído por particulares foi adquirido, concluído e equipado pelo Governo do Estado do Ceará para ser um hospital de nível secundário; encontra-se bem localizado pela mesma razão.
Hospital Geral de Fortaleza - Pertenceu no início à Previdência Social; a escolha do local em que foi construído deve ter sido por um destes motivos: disponibilidade do terreno em que está e/ou proximidade das residências de uma grande parte de seus futuros funcionários e da elite da população previdenciária a ser ali atendida; foi estadualizado junto com o Hospital de Messejana e o local em que o HGF está inserido vem apresentando um crescente adensamento populacional.
Hospital das Clínicas - Não sei lhe dizer se surgiu antes, ao mesmo tempo ou depois da criação do Campus de Porangabussu da UFC; de qualquer modo, atraiu para a região um grande complexo hospitalar: Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Hemoce, Hospital do Cãncer etc.
Hospital São José - Este foi construído pelo Governo do Estado Ceará especificamente para substituir umas enfermarias de isolamento que existiam no Hospital das Clínicas; ter ficado próximo a este, na Parquelância, foi uma necessidade para a sua função de ensino desde o início.
Instituto Dr. José Frota - A velha Assistência Municipal, dimensionada para o atendimento da população de Fortaleza, já que é um hospital municipal, e depois muito ampliada, por se encontrar no centro da cidade, tem uma localização inadequada para uma demanda de pacientes originária de todo o estado; a criação posterior dos chamados "Frotinhas" suavizou esse problema, pelo menos com relação à capital.
Hospital Geral César Cals - Por se tratar de um hospital geral e terciário, destinado ao atendimento de pacientes de todo o estado, a sua localização em área muito central não é boa para essa finalidade. Mas não vamos fechá-lo, por isso.
Ainda há o Hospital Infantil Alberto Sabin (no Planalto Rodoviário), os "Gonzaguinhas", o Hospital Geral do Exército, a Santa Casa da Misericórdia (filantrópico) etc. Porém evito me alongar.
Até.
Dr. Paulo Gurgel
Ynot, olá.
A respeito do jaleco aguarde a minha opinião sob a forma de uma nota, a ser publicada no EntreMentes, daqui a alguns dias.
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