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quinta-feira, 20 de março de 2008

Um ano na vida 2

Não criei este blog com o intuito de me abrir e falar da minha vida pessoal. Mas ultimamente me vejo obrigado a fazê-lo.
Houve um tempo que foi decisivo para mim, de uma ruptura quase completa com o passado, assim como o tempo que estou vivendo agora e viverei pelos próximos dois anos, pelo menos. Tive que deixar muitas coisas para trás, aprender a andar sozinho e seguir meu próprio caminho. Melhor assim, porque não quero passar o resto da vida na sombra alheia. Em breve terei de fazer tudo de novo e começar do quase zero. Quase zero porque vou guardar sempre alguma coisa, em geral, boa. Se for má, é coisa pequena, superável, e que não vai comprometer efetivamente meu futuro. Do lugar e do tempo atuais só quero levar o melhor. Provavelmente vou levar muita música. Gosto de colecionar músicas dos anos 80 e 90, músicas que faziam sucesso em momentos-chave da minha vida, embora não tenham relação direta com ela, e coleciono também algumas músicas que fazem sucesso hoje.
Quero ser independente. Firmar minha personalidade. Conquistar tudo que um homem da minha idade tem direito. Agradeço aos convites que me fizeram, mas não posso aceitá-los porque não pretendo levar uma vida vegetativa. Tem gente que acha que não sou homem de verdade. Duvida que eu seja capaz de fazer o que eles fazem, só porque não penso e não vivo como eles e porque não tenho muito dinheiro. Por isso que pouca gente me respeita e me leva sério, enquanto outros se divertem procurando alguem como eu para rebaixar e deixar rente ao chão. Gente que só se importa com minha vida quando quer me prejudicar. Dessa gente não vou sentir falta.
O fato é que, nos períodos de transformação, eu tive que abrir mão de muitas coisas e pensei que não iria sobreviver sem elas. Graças à Deus sobrevivi e estou aqui para confirmar isto. Ainda que eu venha a sentir saudades delas, posso concluir que talvez elas não me façam tanta falta como imaginei que fariam. Deus sabe o que faz. Ele foi sábio, quando retirou certas coisas da minha vida e pôs outras. Ele fez novas quase todas as coisas em minha vida. Pensando bem, quase todas não. Praticamente todas as coisas são novas. Já não sou mais o que eu era há dez anos. O que eu perdi de juventude ganhei de qualidade de vida. Apesar dos diversos labirintos pelos quais eu passei, Ele sempre achou um jeito de me conduzir da melhor maneira possível até aqui. Ele sempre me protegeu, nos momentos em que minha vida esteve em risco, mesmo quando eu não merecia. Infelizmente não tenho sido grato o suficiente com relação a isto. Confesso meu temor de que Ele perca a paciência comigo, me abandone, que eu me perca no caminho, destruindo minha vida de vez. Então eu vivo obcecado, procurando saber o que Ele tem a me dizer, procurando sempre uma prova de que Ele está me vendo e me ouvindo e outra de que Ele, sempre bem acompanhado por diversas entidades celestes (Jesus Cristo, Santa Maria, Espírito Santo, os demais santos e anjos, continuará sempre por perto. Meu destino não poderia estar em mãos melhores, por isso, eu sempre consagro minha saúde e segurança, bem como de meus parentes e aderentes, a Ele. Faço votos para que nossa relação continue assim.
Quanto ao futuro, tenho que aprender a fazer meus planos sozinho e incluir neles, além de mim mesmo, apenas aquilo que eu tenho certeza que estará lá. Mesmo assim, ele está aberto. Quem quiser embarcar, ainda há vagas. Apesar do grande medo que tenho de pagar no futuro pelos erros do passado e do presente (pois já sofri bastante por causa de alguns erros do passado), eu penso muito no futuro e desejo tanto que ele chegue depressa, mesmo sem saber o que esperar dele, pois o presente me oferece quase nenhuma opção para ser feliz. Gostaria de viajar em busca do desconhecido, pois o conhecido já não me ajuda muito. Quero evitar o passado, porque eu prolongo o sofrimento por situações desagradáveis ao recordá-las. Imaginar o que pode me acontecer em determinadas situações futuras também me machuca. Quando preciso me concentrar, procuro focar toda minha atenção única e exclusivamente na segurança propiciada pelo presente.
Um dia, quando eu entrar na política, pretendo que meu lema seja "Rompimento com o passado, compromisso com o presente, arrancada para o futuro".

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