Fotografia.

Neste fim de semana, o ilustre fotógrafo sobralense Wellington Macedo está realizando uma exposição aberta ao público de sua arte fotográfica, na Praça do Arco do Triunfo, no Centro de Sobral. A temática da exposição é voltada para as noivas e as debutantes. Haverá também desfile de moda relacionado com a mesma temática. Ele teria escolhido este tema devido à procura aumentada pela confecção de "books" relacionados a eventos sociais nesta cidade, o que o impele a se especializar no setor.
Ele é reporter fotográfico de um jornal da cidade e fotógrafo oficial da Prefeitura de Sobral, além de realizar trabalhos fotográficos artísticos sob encomenda. Passei pelo Arco durante estes dias e vi seus trabalhos expostos. Diria que são no mínimo interessantes. Nossa cidade é bem retratada para nós e para o resto do mundo pelas lentes de sua câmera. Ele fotografou as principais edificações e pontos turísticos de nossa cidade, fazendo inclusive uma série de belas imagens do edifício da Faculdade de Medicina. Todas essas belas imagens podem ser localizadas em algum lugar da Internet ou compradas na forma de cartões postais em alguma gráfica ou banca de jornais e revistas da cidade.
"Eu tento mostrar nas fotografias, aquilo que os olhos não percebem facilmente, tento mostrar para as pessoas a beleza visual da cidade e nas fotos sociais o estilo jornalístico que inova o mercado local". São palavras do próprio artista, que podem ser encontradas em http://www.sobral.ce.gov.br/boletim/2004/b_junho2004/30.htm.
Outras referências ao fotógrafo podem ser encontradas em uma matéria do Diário do Nordeste de hoje (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=528093)e em http://photos.uol.com.br/materia.asp?id_materia=2571 e http://photos.uol.com.br/materia.asp?id_materia=3090. Achei até um depoimento dele sobre um dos recentes tremores de terra em http://www.bancariosce.org.br/noticias_detalhes.asp?Cod=4166.
Aproveitando o tema da fotografia, me lembrei que nas últimas férias li um livro chamado "O clube do bangue bangue". Ele foi escrito por dois dos quatro fotojornalistas que formavam o grupo que recebeu o apelido que dá título ao livro porque eram especialistas em cobrir situações de conflito, principalmente a guerra civil deflagrada na África do Sul, no fim do "Apartheid", entre 1990 e 1994, na qual facções negras disputaram o poder político, causando milhares de mortes.
O principal questionamento do livro é se vale a pena manter-se neutro diante de uma cena, em nome da qualidade fotográfica. Essa neutralidade levou um dos fotógrafos ao suicídio. Ele ganhou um Prêmio Pulitzer, maior reconhecimento do fotojornalismo internacional, por uma imagem de uma criança faminta sendo atacada por um urubu. Sua omissão em ajudá-la fez sua consciência pesar. Outro fotógrafo foi morto com um tiro, ao cobrir um confronto armado entre facções.
Acredito que você encontrará o livro por um bom preço nas Lojas Americanas, que em breve poderá ter uma filial em Sobral. Para mais informações sobre o livro, acesse http://www.siciliano.com.br/livro.asp?orn=LCAT&Tipo=2&ID=284786 e http://photos.uol.com.br/materia.asp?id_materia=452.
Para fechar a postagem, eu queria dizer que gosto de colecionar belas imagens que encontro na Web, especialmente de lindas mulheres, dizer que respeito as artes fotográfica e cinematográfica, mas acho que nada se compara ao olho humano. Nenhuma câmera consegue enxergar o mundo tão perfeitamente quanto meus olhos, modéstia à parte. Digo isto porque, quando eu tiro um retrato ou gravo um vídeo de uma bela paisagem, ela não fica tão bela como se fosse vista com meus próprios olhos.