Pelo menos em relação a isto, o Brasil pode comemorar. Foi um dos poucos pontos nos quais a administração neoliberal que governou o Brasil nos anos 90 acertou, principalmente no Ceará, que foi pioneiro na criação dos Agentes Comunitários de Saúde e na implantação do Programa de Saúde da Família no Brasil. Já no começo daquela década, o Estado apresentou bons indicadores de saúde, como a redução da taxa de mortalidade infantil e a erradicação da paralisia infantil ou poliomielite.
Falando em Saúde da Família, deixe-me abrir parênteses para falar do Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, que, este ano, realizar-se-á no Centro de Convenções de Fortaleza, no Ceará, de 01 a 04 de maio. Infelizmente, as inscrições pela Internet já estão encerradas, bem como o envio de trabalhos científicos. As inscrições agora só poderão ser feitas durante o evento. Maiores informações, acesse o sítio http://www.sbmfc.org.br/congresso2008.
Voltando ao assunto, o Brasil é o segundo país do mundo que mais reduziu sua taxa de mortalidade infantil, perdendo apenas para o Peru, entre 1990 e 2006. A taxa é calculada dividindo-se o número de óbitos de crianças com menos de cinco anos de vida pelo número de crianças nascidas vivas durante o período em questão. A taxa é expressa em número de crianças que viveram menos de cinco anos para mil crianças nascidas vivas. Naquele período de 16 anos, a taxa brasileira caiu de 57/1000 para 20/1000, uma redução de 65%. Além de tudo isso, o Brasil é o quarto país com a menor taxa de mortalidade materna, 110/100000 mulheres.
Confira a notícia em http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/04/11/ult4432u1187.jhtm.
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