A cultura do imediatismo, na qual estamos inseridos, vai aos poucos minando em nós a disposição para cultivar e esperar o tempo de contemplar o milagre do germinar, crescer e desabrochar. Dá-se a impressão de que o homem pode tudo e na hora que ele determina. No entanto, o curso natural da vida nos ensina que não é bem assim. Os sábios já descobriram isso!
Estes dias conheci a história de um menino que compreendeu bem esse segredo, acredito que seu exemplo ilustra minhas palavras. Seu nome é Nike. Ele tinha apenas dez centavos no bolso quando procurou um fazendeiro e apontou para um tomate de aparência deliciosa, pendendo do pé. Disse-lhe:
"Dou-lhe dez centavos por aquele tomate", ofereceu o menino.
"Esse tipo de tomate custa vinte centavos", afirmou o fazendeiro.
"E aquele ali?" perguntou Nike, apontando para um tomate menor, mais verde e menos atraente. O fazendeiro concordou: “Aquele custa dez centavos”.
"Está bem", disse Nike, e fechou o negócio colocando o dinheiro mão do fazendeiro.
"Venho apanhá-lo daqui a duas semanas", conclui o garoto.
Podemos aprender com Nike, que investiu dez centavos em um tomate que valeria vinte no futuro. Se estivermos dispostos a semear agora – o bem que desejamos colher no amanhã e soubermos respeitar as etapas do desenvolvimento –, certamente veremos nosso campo florir e a estação das flores virá até nós.
Dijanira Silva
Leia mais no Portal da Canção Nova:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=9181
Nenhum comentário:
Postar um comentário