O costume de julgar os outros
Mt 7,1-5
- Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.
Palavra da Salvação, Glória à Vós, Senhor.
O amor ao próximo
O Sermão da Montanha é um roteiro para o harmonioso e feliz convívio comunitário no amor e na paz, como realização do Reino de Deus já presente no mundo. No texto de hoje, o enfoque é a remoção de juízos condenatórios que geram atritos e exclusões nas comunidades. Quem é dado a condenar os outros está se condenando a si mesmo. Aqui pode ser aplicada a máxima: "não faça aos outros o que não queres que lhe façam", que pode ser expressa também na forma positiva. O sentido profundo dessa máxima é que no outro encontramos nós mesmos.
O amor ao outro está intimamente associado ao amor a si mesmo. E nesses dois amores se realiza o amor de Deus. Quem rejeita o próximo rejeita a Deus. Trata-se também de remover a crítica sistemática aos outros (o cisco no olho deles), com a omissão da autocrítica (a trave no próprio olho). A qualificação de "hipócrita" leva a pensar que o dito original fosse dirigido aos fariseus, sendo, depois, aplicado à comunidade. Não se pode imitar o espírito fariseu que separa os homens entre justos e pecadores. É com amor e mansidão que nos vamos libertando das divisões e forjamos a união.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx?Data=21%2f06%2f2008&EvangelhoID=2590.
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