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domingo, 1 de junho de 2008

Evangelho de 01062008

    Que venham novos tremores de terra, porque eu não caio, e quem segurar na minha mão, também não.

Quem entra no Reino do Céu

Mt 7,21-27

- Não é toda pessoa que me chama de "Senhor, Senhor" que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. Quando aquele dia chegar, muitas pessoas vão me dizer: "Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!" Então eu direi claramente a essas pessoas: "Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal!"
- Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha.
- Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.

Palavra da Salvação, Glória a Vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Os dois alicerces

Com este texto, Mateus encerra o Sermão da Montanha, onde são apresentadas as características do Reino e a vontade do Pai em relação a nós. A parábola, na qual é feita a comparação entre os dois construtores, é, também, narrada por Lucas, com pequenas diferenças próprias do estilo de cada evangelista (cf. 13 set).
A piedade comum satisfaz-se em invocar e louvar o nome do Senhor. Contudo, isso é insuficiente para se entrar no Reino. Jesus descarta os grandes prodígios (profecias, expulsão de demônios, milagres), prevalecendo, apenas, o critério de por em prática as suas palavras, que revelam a vontade de Deus. Por em prática a vontade do Pai é o pedido que fazemos na oração: "Pai nosso que estais no céu... seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu...". A vontade do Pai, manifestada em Jesus como sendo a prática da justiça no amor (segunda leitura), supera as antigas leis e decretos (primeira leitura).
As invocações, as profecias, a expulsão de demônios e os milagres não são o caminho para a união com Deus. O caminho é a prática da justiça, da fraternidade e da partilha, tudo a serviço da vida, principalmente dos mais desamparados, empobrecidos e excluídos. Muitos que realizam ações extraordinárias, desdobrando-se em louvores ao Senhor, na realidade estão buscando sua própria satisfação pessoal, glória e prestígio, como os fariseus que faziam longas orações diante do povo para se aparentarem como piedosos e justos.
O primado do "fazer a vontade do Pai" como sendo o caminho para a união com Deus é uma característica do evangelho de Mateus e, principalmente, do evangelho de João. Fazer a vontade do Pai resulta em transformar-se em sede da morada do Pai e do Filho com a participação na vida eterna (Jo 14,23).
As palavras de Jesus nos orientam para a formação de comunidades consolidadas pela comunhão no amor, em ambiente de paz e abertas para a comunhão com todos aqueles que se empenham no resgate da dignidade humana e da vida, no mundo.

http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx.

Jud:1,17; Jud:1,20-25

Vocês, porém, amados, lembrem-se das coisas que foram ditas anteriormente pelos apóstolos de nosso senhor Jesus Cristo.

Vocês, porém, amados, construam sobre o alicerce da santíssima fé que vocês têm; rezem movidos pelo Espírito Santo;

mantenham-se no amor de Deus, esperando que a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo lhes dê a vida eterna.

Procurem convencer os vacilantes:

salvem a uns, arrancando-os do fogo; tenham compaixão de outros, mas com temor. Detestem até a roupa contaminada pelos instintos egoístas dos ímpios.

Para aquele que pode preservar vocês de qualquer falta e pode fazer que vocês compareçam sem defeitos e na alegria diante da glória dele,

ao Deus único, nosso Salvador, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, seja dada a glória e a majestade, a força e o poder, antes de todos os tempos, agora e para sempre. Amém!

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