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segunda-feira, 19 de maio de 2008

19 de maio – Dia da Cefaléia

    93% DA POPULAÇÃO JÁ SENTIU DOR DE CABEÇA. A AUTOMEDICAÇÃO TRANSFORMA A DOR DE CABEÇA EM CRÔNICA, ALERTA A ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA

O Departamento de Cefaléia (DC) da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) convida a população a observar a sua dor de cabeça, freqüência, intensidade e duração e relatar para um neurologista para obter um diagnóstico e tratamentos adequados

Quem nunca sentiu uma dor de cabeça? Uma crise de enxaqueca pode ser terrível e incapacitante como descrevem os sofredores desta patologia tão comum. Segundo o departamento de Cefaléia da Academia Brasileira de Neurologia, cerca de 30 milhões de pessoas sofrem com dores de cabeça no Brasil.

O que não se admite é que esses pacientes façam o uso abusivo de analgésicos. Essas medicações, na maioria das vezes, não prescritas por médicos, mas por balconistas de farmácias, vizinhos ou amigos podem não só piorar como cronificar uma dor de cabeça que era esporádica ou então, até mesmo, prejudicar o diagnóstico de várias doenças.

Segundo a coordenadora do departamento de Cefaléia da ABN, Dra. Célia Roesler, e de acordo com as estatísticas, 93% da população em geral já teve dor de cabeça em alguma época da vida, sendo que 31% precisaria de tratamento médico adequado em razão da incapacidade funcional que as crises causam.

As mulheres são as que mais sofrem com os males: 76% das mulheres e 57% dos homens relatam pelo menos uma dor de cabeça ao mês.

Célia afirma que as crianças também sofrem com os sintomas e não é "manha" como muitos pais dizem. Entre crianças, 39% aos 6 anos já sabem o que é ter dor de cabeça, e aos 15 anos, 70%.

Por conta destes fatores, no Dia Nacional da Cefaléia (19 de maio), a Academia Brasileira de Neurologia convida a população a observar a dor de cabeça, sua freqüência, intensidade e duração e relatar para um neurologista. O departamento de Cefaléia da ABN conta que 93% dos diagnósticos são errados quando não feitos por um médico especialista em cefaléia gerando anos de sofrimento ao paciente.

Um diagnóstico correto levará a um tratamento adequado evitando-se, dessa forma, a automedicação. Pois, de acordo com a Sociedade Internacional de Cefaléia existem quase 300 tipos de dores de cabeça cada um com o seu quadro clínico característico e tratamento específico.

Infelizmente, uma grande parte dos portadores de cefaléia acaba se acostumando com esse mal e incorporando ao seu cotidiano, encarando-o como inevitável. Desta forma, é importante a população ter conhecimento de que das quase 300 dores de cabeça, a maioria exige um tempo longo de tratamento para se chegar a um resultado satisfatório. "Não dá para se admitir mais o fato de o paciente 'conformar-se com a dor' e nem a automedicação que poderá resultar em outros problemas de saúde, até mesmo mais graves", explica Célia.

Saiba mais sobre cefaléia no site da Sociedade Brasileira http://www.sbce.med.br

http://portal.cremepe.org.br/publicacoes_noticias_ler.php?cd_noticia=2144

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