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domingo, 18 de maio de 2008

Estado de saúde de Zélia Gattai evoluiu com extrema gravidade, diz boletim

    Estou postando esta notícia só para mostrar como a saúde do idoso é delicada. E muda de uma hora para outra, quando menos esperamos. Como eu falei em http://conscienciaacademica.blogspot.com/2008/05/evangelho-do-dia-seguido-por-um.html.

SALVADOR - O estado de saúde da escritora Zélia Gattai, de 91 anos, que está internada em estado grave no Hospital da Bahia, em Salvador, com problemas renais e respiratórios, evoluiu com extrema gravidade nas últimas 12 horas, informou o boletim médico divulgado na manhã deste sábado.

Conforme o último boletim médico, o quadro clínico de choque circulatório mostra-se irreversível. A escritora está sedada e com medidas de suporte ventilatório.

Gattai está internada desde o último dia 16 de abril. Na ocasião, ela foi operada por causa de uma obstrução intestinal. Logo após a cirurgia, foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva, sem previsão de alta.

Nascida em 02 de julho de 1916, a escritora só lançou seu primeiro trabalho, "Anarquistas Graças a Deus", aos 63 anos de idade. Como boa parte de sua obra, é um livro de memórias e também seu trabalho mais conhecido.

Zélia foi casada com o também escritor Jorge Amado de 1945 até sua morte, em 2001. Ela ocupa a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, a mesma ocupada anteriormente por Amado e que tem José de Alencar como patrono.

Leia mais sobre: Zélia Gattai

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2008/05/17/estado_de_saude_de_zelia_gattai_evoluiu_com_extrema_gravidade_diz_boletim_1316757.html.

    Antes de postar esta notícia, veio outra.

Aos 91 anos, Zélia Gattai morre em Salvador

A escritora Zélia Gattai Amado faleceu às 16h30 deste sábado. Internada havia 31 dias no Hospital da Bahia, em Salvador, a ex-mulher do também escritor Jorge Amado não resistiu a uma parada cardíaca.

Hospitalizada desde o dia 17 de abril, a romancista passou por uma cirurgia para desobstruir o intestino. Durante a operação os médicos encontraram um tumor de aproximadamente 14 centímetros. Após a cirurgia, Zélia Gattai foi levada para a UTI e chegou a ter um quadro de melhora nos dias que se seguiram.

Porém, nesta sexta-feira (16), os boletins médicos mostraram uma piora no estado de saúde e já consideravam seu quadro irreversível. Por conta disso seus familiares foram autorizados a ficar com Zélia Gattai dentro da UTI.

O governador Jacques Wagner (PT) decretou luto oficial de três dias no Estado da Bahia. Durante todo o domingo o corpo de Zélia Gattai será velado no cemitério do Jardim da Saudade, em Salvador, onde também acontecerá a cremação. Assim como aconteceu quando Jorge Amado faleceu, as cinzas da romancista serão jogadas no jardim da "Casa do Rio Vermelho", na capital baiana. O local foi residência do casal até a morte do escritor, em 2001.

Carreira começou com mais de 60 anos

Paulistana e filha de imigrantes italianos, Zélia Gattai começou na carreira literária tardiamente. Aos 63 anos, em 1979, lançou seu primeiro livro: "Anarquistas, Graças a Deus". A obra foi uma volta ao passado, já que a escritora participou do movimento anarquista, no início do século 20, que contava com a atuação de imigrantes italianos, espanhóis e portugueses.

O primeiro marido de Zélia Gattai foi o intelectual e militante comunista Aldo Veiga, com quem se casou quando tinha 20 anos. Do relacionamento nasceu Luiz Carlos, em 1942.

"Anarquistas, Graças a Deus" vendeu mais de 250 mil exemplares no Brasil e foi inspiração para uma minissérie homônima, em 1984, na TV Globo.

Outras obras da escritora foram "Um Chapéu para Viagem"; "Jardim de Inverno"; "Pipistrelo das Mil Cores"; "Crônica de uma Namorada"; "A Casa do Rio Vermelho" e "Vacina de Sapo e Outras Lembranças".

O casamento com Jorge Amado começou a ser escrito em 1945, quando ambos trabalhavam pela anistia dos presos políticos durante o Governo de Getúlio Vargas. Viveram no exílio no fim da década de 1940 e voltaram ao Brasil nos anos 1950.

Com a morte do marido em 2001, Zélia Gattai tomou posse da cadeira número 23 da ABL (Academia Brasileira de Letras) em maio de 2002, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono.

http://www.famosidades.com.br/v2/noticias.asp?id=4715&xid=1.


 

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