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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Combate a hanseníase

    Atenção, Sobral e adjacências, áreas endêmicas de hanseníase. Vai acontecer este mês campanha nacional sobre o tema.

    À propósito, se fala tanto em hanseníase endêmica em Sobral, mas até agora não vi um paciente com esta enfermidade nos ambulatórios e enfermarias da vida. Onde estão os casos?

Nosso professor de dermatologia defende que a doença, em vez de hanseníase, devia se chamar hansenose, pois não é uma zoonose.


 

Até o dia 20 de julho, o Ministério da Saúde veicula na mídia a campanha "Saúde é bom saber!", com foco na hanseníase. A iniciativa vai munir os brasileiros com o máximo de informações para que possam ser ativos na prevenção. Quanto mais cedo se identifica a doença, menores as chances de seqüelas. A campanha será transmitida nos canais de TV, rádios e jornais e explica o que é a hanseníase, como se transmite, como identificar os sintomas e como fazer o tratamento adequado.

A cada ano, o Brasil tem 47 mil novos casos da doença. Em 2005, dado mais recente, o país registrou 1,48 caso/10 mil habitantes. A meta é a detecção precoce de casos, especialmente entre os menores de 15 anos. Espera-se com isso intensificar a identificação e tratamento dos portadores.

No país, 15 mil postos de saúde fazem o diagnóstico. O tratamento da hanseníase – que tem cura – é feito com vários medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É importante que a adesão seja efetiva. Se o indivíduo atrasa a dose ou deixa de tomar o remédio, o bacilo pode ficar mais resistente e há um atraso na cura da doença.

Cartilha


Uma vez identificada a enfermidade, também é importante que o indivíduo faça o autocuidado, com técnicas e exercícios para prevenir incapacidades ou a piora das mesmas. Esses exercícios estão disponíveis na cartilha que o Ministério da Saúde lançou no início de julho com o título Hanseníase e Direitos Humanos – Direitos e Deveres dos Usuários do SUS. Serão distribuídos 100 mil exemplares para gestores, ONGs e Secretaria de Direitos Humanos. A íntegra da cartilha está disponível na página inicial do Portal Saúde (www.saude.gov.br).

O manual aborda questões ligadas ao direito do paciente com hanseníase como informação, garantia de acesso a cirurgias reparadoras, apoio psicológico para o enfrentamento da doença e adaptação das pessoas com incapacidades.

Ainda com o intuito de fornecer mais esclarecimentos aos indivíduos para que eles possam ser ativos na prevenção, o ministério distribuirá dois milhões de panfletos sobre a doença, capacitou 100 profissionais do Disque-Saúde para fornecer informações por telefone e, em parceria com uma empresa de telefonia, lançará um milhão de cartões telefônicos sobre o tema.

Dentre os principais sinais da hanseníase estão: manchas esbranquiçadas, avermelhadas em qualquer parte do corpo, lisas ou elevadas; caroços avermelhados ou castanhos; e áreas da pele que não coçam, mas formigam e ficam dormentes, com diminuição da ausência de dor, de sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. Também são sinais: engrossamento de certos nervos dos braços, pernas e pescoço, aparecimento de caroços ou inchaços, perda de pêlos nas manchas e perda dos cílios e sobrancelhas.

Da Assessoria de Comunicação do Cremepe.
Fonte: CFM / Ministério da Saúde.

http://portal.cremepe.org.br/publicacoes_noticias_ler.php?cd_noticia=2313.


 

 

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