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sexta-feira, 18 de julho de 2008

Um milhão pela minha carga genética

    Só assim algo dentro de mim vale alguma coisa. Mesmo assim, é preocupante a discussão ética que isto deve gerar. O fato de qualquer um poder acessar seus genes pode abrir precedentes para uma nova eugenia, ou seja, para que você seja amado ou rejeitado, não pelo que é, mas pelo que pode vir a ser. Então, tome cuidado e leia com carinho.


 

Há mais de um século, cientistas de todo o mundo têm se dedicado a entender como os genes funcionam. Trata-se de uma epopéia de proporções monumentais que começou em 1905, quando o botânico dinamarquês Wilhelm Johannsen criou o termo "gene", e ganhou impulso na década de 50, quando os pesquisadores James Watson e Francis Crick publicaram o primeiro desenho de uma molécula de DNA. Imediatamente apelidada de "hélice dupla", a estrutura tornou-se um ícone global, quase tão reconhecível quanto a logomarca da Coca-Cola ou a do McDonald's. Desde então, biólogos, médicos e pesquisadores passaram a analisar como os genes contidos naquela fita enrolada no interior das células de todos os seres vivos se organizam, como expressam suas características e, o mais importante, como é possível manipulá-los. Essa é a base de um dos ramos do conhecimento que se propõe a colocar o gene a serviço do bem-estar da humanidade. E tem sido, também, o ponto de partida para um fascinante segmento do mundo dos negócios: aquele que gira em torno do conhecimento da vida. No século 21, não é mais possível traçar cenários para setores como os de medicamentos, diagnósticos, planos de saúde, seguradoras e até alimentos sem avaliar as profundas conseqüências — e os bilhões de dólares — que as descobertas genéticas podem proporcionar.

Leia mais em http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0919/negocios/m0160642.html.


 


 


 

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