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sábado, 26 de julho de 2008

Surfe no sofá

    Estão fazendo uma campanha para tentar levar esse cidadão ao Programa do Jô. E com razão. Como ele está dando a volta ao mundo, deve ter muita história prá contar.

Terça-feira, 15 de Julho de 2008

Campanha: Claudiomar no Jô !

http://omundonumamochila.com/.


 

Tem um link ai do lado do blog O Mundo numa mochila, do amigo Claudiomar o maldito menino da terra do reggae rsrs. Esse individuo está dando a volta ao mundo com poucos recursos e conta tudo neste blog com uma grande pitada de bom humor.E eu começo com a campanha "Claudiomar no programa do Jô", afinal as histórias dele são do caralho como vocês veram (assim espero !).Mandem e-mail pra produção do Jô entrando no site do programa ((http://programadojo.globo.com/) no campo e-mail: http://programadojo.globo.com/ ..E falem sobre o blog do nosso aventureiro.

Não deixem de enviar e-mail para o Jô, é rápido,

 
 

Conto com vocês,

From: Ormuz Rivaldo

To:
ormuzr@yahoo.com

Sent: Sunday, July 06, 2008 12:42 PM


 

Claudiomar se formou em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). É natural que alguém que pretenda se profissionalizar em áreas ligadas à diplomacia tenha vontade de conviver com outros povos, compreender seus costumes, saber como se relacionar com eles, etc. Portanto, logo quando começou a se entediar em suas aulas de legislação de trânsito, necessárias para obter uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH),  rabiscou no caderno os primeiros esboços do trajeto de sua viagem. Depois, veio a conhecer um componente fundamental: o Couch Surfing.
 
SURFISTA DE SOFÁ
 
Couch Surfing ("surfe de sofá", em tradução aproximada) é um site (
www.couchsurfing.com) que, com funcionalidade semelhante à do Orkut, permite que usuários criem perfis para que se relacionem com pessoas em cujas residências, possivelmente, irão se hospedar. É uma espécie de intercâmbio informal. Ao criar sua conta no site, Claudiomar acabou recebendo em sua casa, em Brasília, uma polonesa, duas americanas, um nepalês e um catarinense, o Daniel. Este último era um perfeito nômade: não tinha casa e passava seus dias assim – "surfando" de sofá em sofá.

"Eu perguntei pra ele: ninguém nunca tentou te estuprar? Ele disse que não. Ninguém nunca te enfiou uma faca? Ele disse que não. Há quanto tempo tu 'tá nessa? Ele disse que há dois anos. Então eu me toquei, caramba: esse troço é muito booommm", dramatiza Claudiomar. Assim, descobriu como faria para não gastar dinheiro com estadia. Após juntar o dinheiro que conseguiu trabalhando no Consulado da Índia em Brasília, mandou-se para Santa Bárbara, nos Estados Unidos. Lá, trabalhou como recepcionista em um hotel. E lavou uns pratos, o que é natural.

 
 

Foram quatro meses juntando o dinheiro para dar início à viagem. Comprou um pacote de vôos da United Airlines – que lhe garante o direito de pousar em 15 cidades – pela bagatela de U$ 3.700. Primeira parada: Havaí, em abril deste ano. Ali, verdadeiramente, começou sua viagem. É também onde a nossa começa, passando por quatro dos locais em cujos sofás Claudiomar já surfou.

CAMBOJA
 
No Camboja, o surfista de sofá buscou a cidade de Siem Reap, na qual se localiza o templo Angkor Wat. Construído no século XII, naquela cidade – Angkor – que por séculos foi a capital do império Khmer (do século IX ao XV), é possivelmente o maior monumento religioso do sudeste da Ásia, já tendo sido local de ritos hinduístas e, mais tarde, budistas. Circundando-o, há um fosso de cem metros de comprimento. "Cara, eu fiquei louco. Imagina só como aquilo foi construído! Foi na pá mesmo, naquele tempo não tinha Odebrecht, construtora, nada disso", quase grita Claudiomar.
 

BALI
 
Bali é só uma entre as 13.667 ilhas que compõem o arquipélago da Indonésia. É lá que se concentra grande parte dos indoneses hinduístas, de modo que abundam edificações religiosas destinadas a seu culto. Ao ter alugado uma pequena moto estilo "Bis", Claudiomar pôde a ir a lugares de Bali aonde "só se chega de motinha", como escreve em seu blog.

Pôde, então, conhecer a praia de Uluwatu, que, situada no sul da ilha, é repleta de despenhadeiro e construções rochosas íngremes, com reentrâncias semelhantes às de uma caverna.

Interessante é que nas montanhas de Uluwatu encontram-se não só macacos como também templos hinduístas. Um deles, aliás, está situado no topo de um desfiladeiro. Isolado.
 
HAVAÍ
 
No Havaí, ele se hospedou na casa de um jovem simpático, ligeiramente satanista e com um piercing em cada mamilo, que dividia a casa com um PhD em matemática que tentou se suicidar. "Depois disso, não deu mais. Fui embora. Aquele povo era louco demais pra mim, meu Deus", diz.

Mas, enquanto esteve hospedado na ilha de Oahu, conheceu uma das mais famosas praias do mundo: a Waikiki. É um paraíso para surfistas, os quais, como registra o blogueiro, têm até o privilégio de arrebentarem a cara em corais que estão entre os mais belos da América. Mas sua visita se estendeu mais por Hanauma Bay, uma baía que se originou de uma erupção vulcânica e, belíssima, exibe um contraste naturalmente impactante entre o azul cristalino das águas e o forte verde da vegetação com ares tropicais.

Quanto aos freqüentadores, escreve Claudiomar em seu blog: "Tem aquelas tias gordas, tem farofeiro, tem americanas gordas de biquínis, tem brasileiras que te ignoram quando você fala em português e por aí vai". E comenta: "Segundo o videozinho que obrigam a gente a ver antes de ter acesso à baía (e que custa a bagatela de cinco dólares), já faz tanto tempo que tem gente indo lá que os peixes já estão acostumados aos seres humanos e, por isso, chegam bem perto da gente". Dessa maneira, Claudiomar acabou trombando até em cascos de tartarugas.
 
MACAU
 
Macau foi colonizada por portugueses, os quais só a devolveram à China em 1999. São três as suas línguas oficiais: mandarim, cantonês e português, embora este último seja hoje pouco falado. Suas ruas são nomeadas em nossa língua mãe. Placas são lidas na língua de Camões e em mandarim. Nos museus, vê-se a inserção do inglês. O detalhe verdadeiramente especial Claudiomar aponta: "Pode ter certeza de que quem for proveniente de cidades como Salvador, Ouro Preto ou, mais notadamente, São Luís, pira ao ver aqueles casarões históricos!", escreve ele.

Por telefone, entusiasma-se: "Cara, foi um choque, porque era como se eu estivesse em São Luís, só que numa ilha menor ainda. É arquitetonicamente igual! As ruas estreitas, os casarões, os azulejos, os paralelepípedos, tudo mesmo", conta.

EU SOU BRASILEIRO
 
Mas ocorre que Claudiomar Filho gosta mesmo é do Brasil, embora tenha percorrido esses locais, além de tantos não citados, e ainda vá visitar uma vintena de outros (Beli, Suécia, Polônia, Turquia, Eslovênia, Áustria, Viena, República Tcheca, Hungria, Israel e Egito – haja blog para tantas viagens). "Tá louco? É claro que quero viver no Brasil. Não existe país melhor. Aí é tudo tranqüilo, as mulheres são bonitas, o futebol presta, o arroz tem sal", justifica.

Após comer tantas refeições insossas de povos dos sudeste asiático, Claudiomar pretende voltar. Mas, antes disso, irá viajar até que complete um ano longe do Brasil. "Também surgiram uns patrocinadores para que eu estenda um pouco mais a viagem. Mas ainda não está nada certo", diz ele, cujo blog, de fato, é bastante atrativo para portais on-line. De uma forma ou de outra, Claudiomar permanecerá sendo o que é: um garoto cartão-postal.

 
 

 
 

Ormuz Rivaldo

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"Meu interesse está no futuro porque é lá que vou passar o resto da minha vida."
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